
Neurocomportamento: como dominar seu cérebro para ter mais produtividade
Você já reparou o quanto estamos cada vez mais robotizados? A tecnologia e a vida moderna nos oferecem conforto e praticidade, mas sem perceber vamos criando comportamentos automáticos, que podem ser nocivos a nossa saúde e até afetar o nosso lado profissional.
Segundo dados da revista exame, cientistas estimam que 95% das nossas decisões acontecem de forma inconsciente, ou seja, criamos padrões de comportamentos de acordo com as nossas experiências e percepções. Os padrões mentais inconscientes que criamos ao longo da vida, interferem diretamente na forma como pensamos, agimos e nos relacionamos.
Desta forma, entramos em um ciclo que pode envolver hábitos positivos ou negativos, como a procrastinação, vícios e autossabotagem.
Por que é tão difícil mudar hábitos e comportamentos?
A culpa não é só da vida moderna, mas também do próprio cérebro que usa diariamente 20% da nossa energia corporal para comandar todos os estímulos.
Por ser uma grande fonte de consumo, o cérebro trabalha poupando esforços para economizar energia e gerar o maior nível de prazer imediato. Sendo assim, ele evita que fiquemos racionalizando todas as nossas atividades diárias e acaba guardando informações prontas no inconsciente, que se tornam ações mecânicas. Por isso é tão difícil mudar hábitos e comportamentos, pois o cérebro cria uma programação que se fortalece a cada repetição.
Mas através do estudo do neurocomportamento é possível conhecer algumas estratégias para reprogramar significados no seu cérebro e sair desse ciclo, permitindo criar uma nova rotina.
Mas o que é neurocomportamento?
É a ciência que desvenda o comportamento humano através de estudos sobre a mente.
Partindo de pesquisas neurocientíficas, o neurocomportamento auxilia a compreender padrões mentais e utiliza de práticas de desenvolvimento humano voltadas para a alta performance, seja para objetivos pessoais ou comerciais.
Como o neurocomportamento pode ajudar na sua produtividade?
Até a pouco tempo atrás entender as ações, reações e relacionamentos das pessoas era um desafio que se limitava a áreas como a filosofia e a psicologia. Porém, recentemente a administração encontrou a necessidade de se aprofundar nos estudos da mente, para buscar resultados mais assertivos voltados ao desempenho pessoal.
Diante das experiências que passamos desenvolvemos habilidades, mas também crenças limitantes, que muitas vezes, nos impedem de evoluir nas mais diferentes áreas da vida. Essas crenças devem ser trabalhadas, pois de forma inconsciente se manifestam através de medos, ansiedades, procrastinação, fobias, angústias, vícios, entre outros.
Existem algumas estratégias simples para melhorar alguns comportamentos, mas que exigem bastante persistência e repetição, como por exemplo, otimizar seu tempo.
Observe onde você anda desperdiçando o seu tempo ao invés de manter o foco no que é prioridade. Você está olhando em excesso a redes sociais? Perde muito tempo arrumando a casa? Se pergunte: essas atividades merecem o meu tempo e dedicação diante das minhas prioridades? Faça alguns questionamentos a si mesmo.
Outra dica é ter um propósito definido e lutar incansavelmente para realizá-lo. Se é parar de fumar, emagrecer ou simplesmente mudar uma mania, crie metas e escreva em um papel, se organize de maneira pontual para conseguir. Mantenha o foco e tenha pequenas evoluções diárias.
Pratique o autoconhecimento e localize suas atitudes de autossabotagem.
Diante de experiências anteriores frustradas criamos um padrão mental que nos sabota quando chegamos em alguma situação semelhante a que nos frustrou. Desta forma, inconscientemente nutrimos um ciclo de repetição agindo da mesma forma nessas situações, o que sempre resulta no fracasso.
Essa é uma das principais dificuldades de muitas pessoas e a grande maioria nem consegue se reprogramar sozinha e acabam buscando a ajuda de um profissional.
Lidar com emoções é lidar com o inconsciente e ele é um dos principais vilões das mentes que buscam o equilíbrio. Mas através do neurocomportamento é possível conhecer como formam-se as emoções e como as pessoas localizam e desenvolvem suas motivações.
Como o neurocomportamento pode ajudar você a vender mais?
Todas as estratégias de marketing começam estudando o perfil do cliente, mas essas abordagens ficam muito mais efetivas se você aplicá-las também se embasando no neurocomportamento.
Profissionais de alta performance buscam alcançar melhores resultados estudando mais profundamente o perfil, preferências e comportamentos de seus clientes. Desta forma, conseguem se aproximar de seus consumidores de maneira mais pontual, usando estratégias mais emocionais e menos invasivas.
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